Cupim da semana!
Família: Termitidae
Subfamília: Syntermitinae
A espécie Cornitermes cumulans está distribuída desde o sul do Nordeste Brasileiro até o Norte da Argentina.
São conhecidos como cupins de montículo, por causa dos seus ninhos que afloram do solo e formam montes que podem chegar até mais de 2 metros de altura.
Esses cupinzeiros (ou murundus) podem atingir densidades de até 90 ninhos por hectare em algumas áreas de cerrados e pastagens.
Graças à essa alta densidade, essa espécie é considerada uma “espécie-chave” em alguns ambientes naturais, pois os cupins são fonte de alimento para diversas espécies, como o Tamanduá-bandeira (na foto ao lado), além das próprias construções (os cupinzeiros) servem de abrigo para outros animais.
Não é raro encontrar, em um único cupinzeiro, mais de 30 espécies de outros invertebrados (como outras espécies de cupins, diversas formigas, besouros, aranhas, etc.)
Um dos mais famosos “hóspedes” dos cupinzeiros construídos por C. cumulans são as larvas de vaga-lume (o besouro Pyrearinus termitilluminans). Durante as primeiras chuvas do Cerrado, os cupinzeiros da região do Parque Nacional das Emas, em Goiás, se iluminam com essas larvas bioluminescentes e causam um fenômeno que atrai turistas do mundo inteiro.
Texto por Tiago Carrijo
Publicado originalmente em 01/02/2018
Os cornitermes cumulans são a maioria dos habitantes do Parque Nacional das Emas?
Oi Aluísio. Sim, eles são os construtores da maioria daqueles ninhos grandes que vemos no Parque das Emas. Existem várias outras espécies lá também (que inclusive constroem ninhos acima do solo), mas não tão evidentes como eles.
Show seu trabalho. Vou ler o site todo.
Obrigado! =)
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